"Com o nascimento do capitalismo e do seu corolário, o assalariado, os homens e as mulheres vêem-se constrangidos, inicialmente no mercado de trabalho, depois, rapidamente, na sua vida privada, a agir como indivíduos autodeterminados.(...) A lógica do individualismo que se introduz nas relações humanas eleva-os deste modo até à esfera do amor moderno, selectivo e sentimental. (...) Doravante é o amor profano - e já não o amor a Deus - que irá dar significado à existência dos indivíduos."
Luc Ferry, Famílias, Amo-vos, Círculo de Leitores, 2008
Luc Ferry, Famílias, Amo-vos, Círculo de Leitores, 2008