domingo, 8 de outubro de 2006

O Cesariny depois telefona

FACTOS E OPINIÃO
O Sol, que só amanhã terá online a edição de sábado, entrevistou Mário Cesariny. Para quem o conhece bem, não será novidade o que diz na entrevista. Depois do belíssimo documentário que sobre ele fez Miguel Gonçalves Mendes (apresentado em fins de 2004) e da movimentação louca da imprensa à volta do poeta-pintor, a propósito desse documentário, poucas serão sempre as novidades que o ouviremos dizer. No entanto, na parte final da entrevista vem um esclarecimento importante. Como é que sobrevivia? "Gastando o menos possível", revela Cesariny. Depois, perguntam-lhe pela imortalidade. E ele confirma que, aos 83 anos, ainda está em forma: "quando lá chegar, telefono".
Importa saber como é que Cesariny sobrevivia? Talvez importe se se tiver em conta que ele se considerava um vagabundo e se orgulha, a cada passo, de ter escrito todos os poemas na rua ou no café, nunca em casa...

Reproduzimos a página da revista do Sol onde está a parte final da entrevista feita por Vladimiro Nunes. As fotos são de João Francisco Vilhena.

(dá para clicar na imagem e ampliá-la)