quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sarilhos

“Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam."
D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, ontem, aqui

"É um conselho de imprescindível realismo que seguramente qualquer um de nós de cultura ocidental e de religião cristã, ou então de cultura árabe e de religião muçulmana, daria para bem de ambas as partes e das respectivas famílias"
Padre Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, hoje, aqui

"No Islão, não há casamentos mistos, o que implica sempre a adopção ou a aceitação da religião, com todas as consequências que traz um casamento islâmico. (...) É um facto que em muitos países da Europa, como Espanha, França, Alemanha, há muitos casos de mulheres iludidas por homens islâmicos, que não lhes revelam toda a verdade. (...) Na actualidade não há outra religião como a islâmica, que mantenha leis de prepotência dos homens sobre as mulheres, à excepção de pequenos grupos religiosos."
Moisés Espírito Santo, sociólogo das religiões, hoje, aqui

"Conheço relações mistas, exemplos de sucesso e amor, que demonstram que a felicidade é possível."
Rosário Farmhouse, Alta Comissária para a Imigração e o Diálogo Intercultural, hoje, aqui

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Nunca tive problemas nenhuns com a família dele. Nunca nada me foi imposto nem fui pressionada a fazer nada. Aceito perfeitamente os usos e costumes dele e ele aceita os meus."
Portuguesa casada com um muçulmano marroquino, hoje, aqui

"Ficámos de alguma forma magoados com a escolha das palavras do senhor patriarca de Lisboa relativamente à nossa comunidade e ao diálogo que temos procurado com todas as confissões religiosas e, em particular, com as religiões cristãs."
Abdool Vakil,
Comunidade Islâmica de Lisboa, hoje, aqui