Deve ser a isto que se refere o presidente da República quando diz (no discurso de ano novo) que o Estado deve favorecer a competitividade das empresas:
"A Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) apurou, em 2006, perto de 17 milhões de euros de salários em atraso e contribuições devidas à Segurança Social, no decorrer de 65 284 visitas efectuadas a 35 088 estabelecimentos e empresas. Ao todo, a acção inspectiva incidiu sobre 570 mil trabalhadores (mais 19 465 do que no ano anterior) e sobre o trabalho não declarado aos poderes públicos e o trabalho precário ilegal.
Feitas as contas, revela o relatório da IGT, entre remunerações base, subsídios de férias e de Natal, horas extraordinárias e prémios, os patrões ficaram a dever aos trabalhadores, no ano passado, 10,7 milhões de euros, mais 62% do que em 2005."
"A Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) apurou, em 2006, perto de 17 milhões de euros de salários em atraso e contribuições devidas à Segurança Social, no decorrer de 65 284 visitas efectuadas a 35 088 estabelecimentos e empresas. Ao todo, a acção inspectiva incidiu sobre 570 mil trabalhadores (mais 19 465 do que no ano anterior) e sobre o trabalho não declarado aos poderes públicos e o trabalho precário ilegal.
Feitas as contas, revela o relatório da IGT, entre remunerações base, subsídios de férias e de Natal, horas extraordinárias e prémios, os patrões ficaram a dever aos trabalhadores, no ano passado, 10,7 milhões de euros, mais 62% do que em 2005."
no Jornal de Notícias, ontem (texto de Isabel Forte)