Acabada de sair, a nova edição da Pluk, revista britânica de fotografia, faz capa com uma fotografia de Rob Pruitt. Foi tirada com um iPhone. Diz o editorial da revista que, tal como as polaróides no seu tempo, as fotos de telemóvel estão a tornar-se ubíquas e, por isso, vêm questionar o institnto dos artistas e o processo de captação de imagens.
Aquela foto, e outras da mesma série, que estão no interior da Pluk, foram expostas há poucas semanas numa galeria nova-iorquina.
Não se pode ver aquelas imagens sem pensar naquilo que Nan Goldin dizia hoje no "Público". Entrevistada por Kathleen Gomes, a propósito da sua passagem por Lisboa para participar no júri do festival DocLisboa, Nan Goldin alerta:
Aquela foto, e outras da mesma série, que estão no interior da Pluk, foram expostas há poucas semanas numa galeria nova-iorquina.
Não se pode ver aquelas imagens sem pensar naquilo que Nan Goldin dizia hoje no "Público". Entrevistada por Kathleen Gomes, a propósito da sua passagem por Lisboa para participar no júri do festival DocLisboa, Nan Goldin alerta:
"A arte tornou-se um grande negócio: o ano passado, na América, havia mais pessoas inscritas em cursos de arte do que em cursos de gestão. Ou talvez tenha sido há dois anos, não sei quando é que as estatísticas saíram. Quando comecei, não sabíamos o que era a [revista] Artforum. (...) Não falávamos do mundo da arte, falávamos de criar arte. Não esperávamos enriquecer. O mundo da arte no final dos anos 70 não tinha nada a ver com dinheiro".