terça-feira, 28 de novembro de 2006

Democracia, Cesariny?

Não dá votos ir ao enterro de um homossexual?
O triste funeral de Mário Cesariny é bem o país que somos (o "Público" de hoje fala disso). Nem presidente da Câmara, nem ministra da Cultura, nem presidente da República, nem primeiro-ministro, nem, felizmente aqui, oportunistas para o prantear.
Lembro-me da entrevista em que ele dizia assim: "não sei o que seria se tivesse nascido numa democracia". E achas, Cesariny, que morreste numa?