Foi neste ponto da entrevista (publicada no jornal "M&P" de 3 de Novembro; conduzida por Hugo Real) que a coisa descarrilou:
M&P: A Bola é dos poucos títulos de âmbito nacional que não consta do relatório da APCT. Porquê?
Vítor Serpa: O motivo é claramente decidido pela administração do jornal. Se me perguntar se concordo, digo que sim... Pelo nosso conhecimento, e será também o das entidades reguladoras do mercado, é cada vez mais fácil manipular as informações oficiais sobre as vendas e sobre o controle das vendas dos jornais em Portugal.
M&P: Não confia nos dados da APCT?
VS: Não! Claramente que não e digo-o com toda a franqueza, porque tenho conhecimento que não são fiáveis. Não digo que a APCT não seja fiável e não tenha uma visão honesta e credível...
M&P: Está a dizer que são os meios que manipulam as informações...
VS: Claramente! E conheço 500 maneiras de se poder alterar esses dados e nalguns casos conheço até a maneira como está a ser feito.
M&P: Sem dados da APCT, a única indicação que o mercado tem surge dos dados do Bareme, onde a liderança tem sido repartida com o Record. Não seria benéfico, mesmo para os anunciantes, conhecerem os números de vendas do jornal?
VS: A administração decidiu cumprir escrupulosamente aquilo que é determinado pela Lei da Imprensa. E isso é que sejam publicadas as tiragens correctas dos jornais, as médias de cada mês... As médias que a Bola publica garanto que são correctas até à unidade, não garanto as de outros, mas garanto que as da Bola o são.
M&P: Quanto vende a Bola?
VS: Não é fácil dizer quanto vende em média mas, neste momento, falando dos números que reportam a Agosto, aproxima-se dos 100 mil exemplares diários.
M&P: A Bola é dos poucos títulos de âmbito nacional que não consta do relatório da APCT. Porquê?
Vítor Serpa: O motivo é claramente decidido pela administração do jornal. Se me perguntar se concordo, digo que sim... Pelo nosso conhecimento, e será também o das entidades reguladoras do mercado, é cada vez mais fácil manipular as informações oficiais sobre as vendas e sobre o controle das vendas dos jornais em Portugal.
M&P: Não confia nos dados da APCT?
VS: Não! Claramente que não e digo-o com toda a franqueza, porque tenho conhecimento que não são fiáveis. Não digo que a APCT não seja fiável e não tenha uma visão honesta e credível...
M&P: Está a dizer que são os meios que manipulam as informações...
VS: Claramente! E conheço 500 maneiras de se poder alterar esses dados e nalguns casos conheço até a maneira como está a ser feito.
M&P: Sem dados da APCT, a única indicação que o mercado tem surge dos dados do Bareme, onde a liderança tem sido repartida com o Record. Não seria benéfico, mesmo para os anunciantes, conhecerem os números de vendas do jornal?
VS: A administração decidiu cumprir escrupulosamente aquilo que é determinado pela Lei da Imprensa. E isso é que sejam publicadas as tiragens correctas dos jornais, as médias de cada mês... As médias que a Bola publica garanto que são correctas até à unidade, não garanto as de outros, mas garanto que as da Bola o são.
M&P: Quanto vende a Bola?
VS: Não é fácil dizer quanto vende em média mas, neste momento, falando dos números que reportam a Agosto, aproxima-se dos 100 mil exemplares diários.