sábado, 17 de novembro de 2007

Uma televisão, uma varinha mágica e camisas

A reportagem de Paulo Moura, no "Público" do dia 15, não podia ser mais aterradora. Uma mulher, Maria das Dores, é acusada de ter mandado matar o marido, o empresário Paulo Cruz. Um brasileiro e um cabo-verdiano (não será despicienda, aqui, a identificação da nacionalidade) começaram esta semana a responder no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, juntamente com ela, por alegado homicídio:

"Quem cometeu o crime foi Horta. Ele, Silva, limitou-se a colocar um saco de plástico na cabeça da vítima, já morta, 'para que não fosse reconhecida'. Não obstante, recebeu 3 mil euros de Maria das Dores, com quem se encontraram logo a seguir, que dividiu com Horta. Com a sua parte, comprou, nesse mesmo dia, uma televisão, uma varinha mágica e camisas."