
A sondagem, lê-se na ficha técnica, foi feita entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, através de 1052 entrevistas pessoais (e não telefónicas, como é habitual) a portugueses de ambos os sexos, com mais de 15 anos, residentes no continente.
Curiosamente, um estudo da European Social Survey (instituição de sondagens financiada pela Comissão Europeia e pela Fundação Europeia de Ciência), feito em 2002, tirou conclusões contrárias às da sondagem da "Visão". A European Social Survey fez exactamente a mesma pergunta, mas com hipóteses de resposta numa escala de zero a dez. A média das respostas dos portugueses foi de 6,84.
Em 2004, repetiu-se a pergunta. Os portugueses responderam 6,48. Pouco felizes, portanto.
A propósito da sondagem, a socióloga Ana Roque Dantas escreve na "Visão" um artigo em que diz que a felicidade é uma forma de sentir, mas o sentir é, além de outras coisas, uma construção social. Logo, existe "um modelo de felicidade fortemente condicionado por representações sociais e marcado por uma crescente valorização".
Em 2004, repetiu-se a pergunta. Os portugueses responderam 6,48. Pouco felizes, portanto.
A propósito da sondagem, a socióloga Ana Roque Dantas escreve na "Visão" um artigo em que diz que a felicidade é uma forma de sentir, mas o sentir é, além de outras coisas, uma construção social. Logo, existe "um modelo de felicidade fortemente condicionado por representações sociais e marcado por uma crescente valorização".