Quem é o desconhecido do lago? Talvez seja Henri, o homem gordo de
meia-idade que se senta à beira da água e espera que a vida mude sozinha. Ou
Franck, o jovem que procura sexo anónimo no bosque junto ao lago. Ou então
Michel, um críptico corpo sexual que todos namoram. Talvez seja, enfim, o morto
que aparece a boiar, segredo de polichinelo nesta história. Ou se calhar não é
nenhum deles.
[excerto da entrevista publicada na Time Out Lisboa de 20 de Novembro de 2013, pp. 64-65]