"Centenas de árvores foram cortadas no pinhal do Gancho, entre Altura e Monte Gordo, para dar lugar a mais um projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN), com 2041 camas e campo de golfe. Os ambientalistas clamam contra mais um "crime anunciado". (...) O empreendimento Verdelago desenvolve-se em 94 hectares, desde a EN 125 até ao mar, junto à praia Verde. A devastação do pinhal já começou, o avanço do betão em direcção ao mar está para breve. (...).
Promovido pelo grupo Inland - Promoção Imobiliária, presidido por Luís Filipe Vieira, prevê-se a construção de um hotel com 197 quartos, um campo de golfe e um aldeamento turístico (moradias geminadas e isoladas), num total de mais de duas mil camas.
A [associação ambientalista] Almargem, na fase de maior contestação pública ao projecto, apresentou à Comissão Europeia uma queixa contra o Estado português, alegando a violação do direito comunitário, por poderem vir a ser afectados vários habitats protegidos naquela zona, nomeadamente à volta dos charcos na propriedade. A reclamação não teve provimento. (...) A avaliação dos estudos de impacto ambiental veio a concluir que era possível construir o campo de golfe e as moradias sem interferir com a vida natural à volta dos charcos."
Excertos da notícia "Pinhal já está a ser abatido para construir duas mil camas junto à praia Verde", por Idálio Revez, no "Público", hoje
A [associação ambientalista] Almargem, na fase de maior contestação pública ao projecto, apresentou à Comissão Europeia uma queixa contra o Estado português, alegando a violação do direito comunitário, por poderem vir a ser afectados vários habitats protegidos naquela zona, nomeadamente à volta dos charcos na propriedade. A reclamação não teve provimento. (...) A avaliação dos estudos de impacto ambiental veio a concluir que era possível construir o campo de golfe e as moradias sem interferir com a vida natural à volta dos charcos."
Excertos da notícia "Pinhal já está a ser abatido para construir duas mil camas junto à praia Verde", por Idálio Revez, no "Público", hoje