OPINIÃO
A propósito do post anterior (a afinidade entre Freitas do Amaral e o Islão) e a propósito também do debate entre Pacheco Pereira e Mário Soares (ontem à noite, no Prós e Contras, RTP1), valerá a pena ler este artigo de um especialista em assuntos do Médio Oriente.
A tese de Fred Halliday é a de que a esquerda e o fundamentalismo islâmico estão próximos desde o início do século XX. O tom do artigo é crítico em relação à esquerda. Mas o autor termina com moderação:
"The habit of categorising radical Islamist groups and their ideology as “fascist” is unnecessary as well as careless, since the many differences with that European model make the comparison redundant. It does not need slogans to understand that the Islamist programme, ideology and record are diametrically opposed to the left – that is, the left that has existed on the principles founded on and descended from classical socialism, the Enlightenment, the values of the revolutions of 1798 and 1848, and generations of experience. The modern embodiments of this left have no need of the “false consciousness” that drives so many so-called leftists into the arms of jihadis."