Acabaram-se hoje, finalmente, os dias algarvios. Mas ainda há coisas para contar.
Por exemplo, Irina, a mulher que trabalha numa gasolineira próxima de São Brás de Alportel e que nos faz voltar atrás no tempo. Na gasolineira dela ainda se enche o depósito ao cliente. O self service não existe e ainda bem.
Irina é "de leste". Tal como uma outra mulher, de que não fixámos o nome, que serve num restauranteem Perches no Pechão, onde o licor de medronho que se oferece aos clientes no fim da refeição é um veneno puro.
Elas são "de leste" tal como a outra mulher que ajuda na cozinha num restaurante nos Machados, perto de São Brás de Alportel, mas que, ao contrário das outras duas, ainda não sabe falar português e parece ter medo das pessoas.
Estas mulheres expatriadas comovem tanto quanto aquela placa que diz Escola Primária e está perdida numa estrada de terra batida no sítio do Malhão (Tavira). Numas e noutra, a mesma vontade.
Por exemplo, Irina, a mulher que trabalha numa gasolineira próxima de São Brás de Alportel e que nos faz voltar atrás no tempo. Na gasolineira dela ainda se enche o depósito ao cliente. O self service não existe e ainda bem.
Irina é "de leste". Tal como uma outra mulher, de que não fixámos o nome, que serve num restaurante
Elas são "de leste" tal como a outra mulher que ajuda na cozinha num restaurante nos Machados, perto de São Brás de Alportel, mas que, ao contrário das outras duas, ainda não sabe falar português e parece ter medo das pessoas.
Estas mulheres expatriadas comovem tanto quanto aquela placa que diz Escola Primária e está perdida numa estrada de terra batida no sítio do Malhão (Tavira). Numas e noutra, a mesma vontade.