"Os factos têm vindo a falar por si: ao longo dos últimos anos, as peças-chave dessa esquerda que nunca se identificou com Sócrates têm vindo a ser paulatinamente ‘aniquiladas’. Tudo começou ainda em 2004, com Vieira da Silva, braço-direito de Ferro Rodrigues, a aceitar integrar a direcção do então recém-eleito líder socialista José Sócrates. Prosseguiu com a sua inclusão (e a de Augusto Santos Silva, que apoiara Alegre no Congresso de Guimarães) no Governo; e com a chamada de Alberto Martins (outro alegrista) à liderança do grupo parlamentar. Ferro foi ‘exilado’ para a OCDE, seguiu-se-lhe João Cravinho, ‘convidado’ para um lugar na administração do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento,