segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Formoso, mas não seguro

Problemas sérios para os defensores do casamento gay. Há duas formas de ele se tornar realidade em Portugal: através de três sentenças favoráveis do Tribunal Constitucional (via judicial) ou de uma maioria na Assembleia da República (via legislativa).
A primeira hipótese já está afastada. As duas lésbicas que queriam que o Tribunal Constitucional as deixasse casar viram a pretensão negada em fins de Julho. E não há mais nenhum caso em cima da mesa.
Tinha-se por mais verosímil a segunda hipótese e nela apostaram (apostam tudo) algumas associações LGBT: o PS, ganhando as próximas legislativas, muda o Código Civil com o apoio da esquerda e já está. Pois parece que não vai ser assim tão fácil.
O que o veto do presidente da República sobre a lei das uniões de facto vem mostrar é que o casamento gay por via parlamentar também não tem futuro. Cavaco lá estará para o vetar. Foi isso que ele quis dizer hoje.