domingo, 30 de janeiro de 2011

A maioria do futuro

"Há uma fractura entre as esquerdas que em Portugal decorre, creio eu, do confronto que se travou no PREC [...]. Mas a geração de Abril não viveu esta fractura e não tem dela nenhuma cicatriz. Para esta nova geração é incompreensível que as esquerdas não dialoguem, que não se entendam e que com isso dêem sistematicamente uma vantagem à direita, que não hesita em unir-se sempre que os seus interesses estão em causa. [...] Falta uma alternativa à esquerda, com novas propostas e que junte partidos, movimentos e cidadãos de boa vontade. Falta construir a maioria do futuro."
Helena Roseta, Público, 28 de Janeiro