«O responsável pela associação Opus Gay, António Serzedelo, sublinha que “não subscreve” o tipo de jornalismo que o cronista [Carlos Castro] praticava, mas “respeitava-o como pessoa”. E entende que, em parte, foi a recente discussão e aprovação do casamento gay em Portugal que potenciou um recrudescimento dos sentimentos de ódio em relação às pessoas homossexuais. “Havia a ideia, vendida por algum associativismo e contra a qual sempre estive, de que as ligações gay eram imunes à violência. Foi uma forma de convencer a opinião pública de que o casamento tinha de ser aprovado, porque os casais homossexuais seriam quase perfeitos”, explica.»