segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

As invejas tradicionais


Lux - É vítima de inveja da classe jornalística?
Felícia Cabrita - Sou. Nós padecemos do mal de sermos um país pequeno, com as promiscuidades habituais entre polícias, jornalistas, etc., e com as invejas tradicionais. A inveja é o sentimento mais inútil que conheço, porque apenas devora quem o sente, não tem alcance sobre o outro. De cada vez que vejo o que os outros fazem em relação ao meu trabalho, lastimo-o, mas não perco tempo com isso. Preciso de trabalhar e de estar concentrada. Mas tenho um lema: cá se fazem, cá se pagam. Mas com toda a tranquilidade, porque primeiro está o meu trabalho, que é muito nobre.

[entrevista publicada na edição de 26 de Dezembro da revista Lux]