quarta-feira, 26 de junho de 2013

A China também tem cinema “queer”

O professor universitário Bao Hongwei esteve em Lisboa para desfazer alguns mistérios da vida gay chinesa. E explicou que há cada vez mais realizadores a retratar as minorias sexuais. Bruno Horta conta-lhe os pormenores. A fotografia é de Joana Freitas
Fixe esta palavra: “tongshi”. Até meados dos anos 90, queria dizer camarada, em mandarim. Era utilizada no dia-a-dia como forma de tratamento entre chineses e remetia, obviamente, para uma ideia de revolução socialista em cada pessoa e a cada momento. Em 1989, passou a ser utilizada em Hong Kong como sinónimo de queer ou homossexual. A ideia partiu do director do festival de cinema gay local e espalhou-se rapidamente até ser adoptada na China continental.



[excerto de texto publicado na Time Out Lisboa de 19 de Junho de 12013 , pp. 72 e 73]