O deputado do PSD Pedro Duarte qualificou hoje de "negócio ruinoso" para o país o protocolo firmado entre o Estado e a Fundação Berardo relativamente à colecção de arte contemporânea do comendador.
O deputado, que falava na sessão parlamentar de perguntas ao Governo no âmbito sectorial da Cultura, referiu-se ao acordo feito como tendo "contornos poucos claros".
Por seu turno, a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro descreveu este mesmo acordo como "uma questão nebulosa".
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, contrapôs, afirmando que "este não foi um mau negócio para o país".
Dirigindo-se à bancada do PSD, afirmou: "Tirámos a colecção dos depósitos do Centro Cultural de Belém para ser vista".
Isabel Pires de Lima acentuou ainda que o protocolo assinado permite ao Estado a opção de compra em 2017 aos preços estabelecidos em 2006, isto é, 316 milhões de euros, de acordo com a avaliação feita pela leiloeira Christie`s.
Sustentando esta opção, a ministra lembrou aos deputados "que o mercado da arte está em constante valorização".
Pires de Lima lembrou ainda aos deputados que, no final do comodato da colecção, caso o Estado a compre, o comendador Joe Berardo entregará ao Estado dez por cento dos 316 milhões de euros "para reforço da colecção".
No final da sessão, fonte do gabinete da ministra assinalou à agência Lusa que este é "um acordo muito confortável" e que, dentro de dez anos, a colecção poderá ter um valor muito próximo dos 500 milhões de euros. Lusa
O deputado, que falava na sessão parlamentar de perguntas ao Governo no âmbito sectorial da Cultura, referiu-se ao acordo feito como tendo "contornos poucos claros".
Por seu turno, a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro descreveu este mesmo acordo como "uma questão nebulosa".
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, contrapôs, afirmando que "este não foi um mau negócio para o país".
Dirigindo-se à bancada do PSD, afirmou: "Tirámos a colecção dos depósitos do Centro Cultural de Belém para ser vista".
Isabel Pires de Lima acentuou ainda que o protocolo assinado permite ao Estado a opção de compra em 2017 aos preços estabelecidos em 2006, isto é, 316 milhões de euros, de acordo com a avaliação feita pela leiloeira Christie`s.
Sustentando esta opção, a ministra lembrou aos deputados "que o mercado da arte está em constante valorização".
Pires de Lima lembrou ainda aos deputados que, no final do comodato da colecção, caso o Estado a compre, o comendador Joe Berardo entregará ao Estado dez por cento dos 316 milhões de euros "para reforço da colecção".
No final da sessão, fonte do gabinete da ministra assinalou à agência Lusa que este é "um acordo muito confortável" e que, dentro de dez anos, a colecção poderá ter um valor muito próximo dos 500 milhões de euros. Lusa