"Aliás, adoro estar contra tudo e todos, o tempo inteiro, nas minhas escolhas. Não tenho o perfil de cordeiro. Para onde vão todas as pessoas, eu escolho precisamente a direcção oposta. Quero sempre tentar o outro lado porque deve ter uma coisa nova e interessante. É assim que tenho conduzido a minha vida e não me arrependo. Até aqui só tem sido mais enriquecedor. Porque imagino que todos tenhamos uma função enquanto vivemos. Vou-me testando nos meus limites. Corro riscos. Gosto de correr riscos! Foi o que escolhi para a minha vida e vou continuar até morrer."
"O meu dever como figura pública é fazer o meu trabalho, que é o que é publicado, da melhor forma possível. O resultado desse trabalho, enquanto jornalista e actriz, é o que tenho por obrigação oferecer a quem me consome. Agora, a minha vida particular só interessa a mim e às pessoas que eu mais quero. Não tenho um dever público nem um preço a pagar. Esse raciocínio é medíocre. (…) É culpa da globalização e do comércio, que, de repente, descobriu que esse filão rende muito ao mercado editorial. E há também uma vocação do ser humano nesse sentido. O ser humano não é flor que se cheire. É cruel."
Aí está ela: