
A Newsweek já lhe chamou “o gay mais poderoso da América”. É verdade?
Acho que dizem isso porque já cá ando há muitos anos e faço parte da História desta comunidade. Trabalho nisto há 50 anos, penso que não há ninguém nesta área há tanto tempo.
Considera-se uma pessoa poderosa?
Considero-me uma pessoa com opiniões muito fortes. Acho que nos podemos tornar reféns desses títulos, porque passamos a viver de acordo com as expectativas que eles criam. É preferível viver de acordo com os meus próprios valores, sejam eles populares ou não.
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A seguir ao casamento e à adopção que caminho poderá o movimento gay seguir?
Quem tem capacidade e recursos para lutar tem a obrigação moral de ajudar os que vivem em países do Médio Oriente e algumas zonas de África. Portanto, o caminho é dar a mão aos nossos irmãos e irmãs desses países.
E na América, o que falta fazer?
Eleger um presidente gay.
Um presidente gay?
Claro, se já temos Obama, por que não nós?
Acha que ainda vai ser vivo para assistir a isso?
Talvez. Também nunca pensei estar vivo para assistir ao casamento gay. Por que não pensar em grande?