A deliberação da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) é "um documento negro para a história da liberdade de expressão após o 25 de Abril", escreve Eduardo Cintra Torres no "Público" de hoje.
Não é a primeira vez, tanto quanto sei, que ele se refere à deliberação da ERC, que tem por objecto o artigo "Como se Faz Censura em Portugal", que ele assinou na edição de 20 de Agosto do "Público". Acho que Cintra Torres já tinha falado sobre isso em alguns blogs (no blog "Jornalismo e Comunicação", pelo menos).
Na coluna de hoje, conta a sua versão e dá a entender que ele e o jornal se preparam ou para processar a ERC ou para escrever algum artigo extenso sobre a deliberação: "em breve poderemos desmontar passo a passo a monstruosidade retórica, jurídica, académica e jornalística do documento", escreve.
O comentador e jornalista diz que a ERC nunca deveria ter incluído na mesma análise o seu artigo de Agosto e as posteriores declarações do deputado Agostinho Branquinho sobre o mesmo assunto. Desqualifica a análise de conteúdo feita pela ERC aos telejornais da RTP (análise que determinou grande parte das conclusões incluídas na deliberação) e afirma que a direcção de informação da estação pública foi "favorecida" neste caso.
"Considero este documento [a deliberação da ERC] infame, oriundo de uma entidade marcada pela suspeita da sociedade livre desde a sua origem e que agora confirma as mais negras previsões ao agir sob o signo da desonestidade intelectual, abuso de competências e ao defender a censura no nosso Portugal livre", conclui Cintra Torres.
Não é a primeira vez, tanto quanto sei, que ele se refere à deliberação da ERC, que tem por objecto o artigo "Como se Faz Censura em Portugal", que ele assinou na edição de 20 de Agosto do "Público". Acho que Cintra Torres já tinha falado sobre isso em alguns blogs (no blog "Jornalismo e Comunicação", pelo menos).
Na coluna de hoje, conta a sua versão e dá a entender que ele e o jornal se preparam ou para processar a ERC ou para escrever algum artigo extenso sobre a deliberação: "em breve poderemos desmontar passo a passo a monstruosidade retórica, jurídica, académica e jornalística do documento", escreve.
O comentador e jornalista diz que a ERC nunca deveria ter incluído na mesma análise o seu artigo de Agosto e as posteriores declarações do deputado Agostinho Branquinho sobre o mesmo assunto. Desqualifica a análise de conteúdo feita pela ERC aos telejornais da RTP (análise que determinou grande parte das conclusões incluídas na deliberação) e afirma que a direcção de informação da estação pública foi "favorecida" neste caso.
"Considero este documento [a deliberação da ERC] infame, oriundo de uma entidade marcada pela suspeita da sociedade livre desde a sua origem e que agora confirma as mais negras previsões ao agir sob o signo da desonestidade intelectual, abuso de competências e ao defender a censura no nosso Portugal livre", conclui Cintra Torres.